BF Suno

Excluindo 2022, onde o governo federal conseguiu fechar as contas com um superávit de R$ 59,7 bilhões, desde 2014, o governo federal fechou todos os anos no vermelho. 596mk

Para 2023, voltaremos a ter déficit nas contas públicas. O sistema de coleta de dados, Prisma Fiscal, projeta que o déficit para 2023 seja da ordem dos R$ 106,5 bilhões. 3b1358

Considerando o histórico de déficits, e as dificuldades em conseguir colocar as contas no lugar, qual é a solução? Aumentar os impostos ou reduzir os gastos? Como lidar com o déficit? 61f4d

Uma das saídas para conseguir reverter esse histórico de déficits é o ajuste fiscal. q6p4l

Ajuste fiscal é uma saída o65e

Por meio do ajuste das contas públicas, o governo poderá traçar um caminho para tornar o déficit em superávit. 296e72

Sendo que há duas formas de fazer o ajuste fiscal. O governo pode reduzir os gastos, gerando menos impactos na economia, ou aumentando os impostos. 3ean

Fato que pode ter grande influência na economia. Normalmente, o governo busca lidar com as despesas e quando não há mais formas, parte para o aumento de impostos. 244e8

Segundo estudos feitos e divulgados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), a economia brasileira sofre menos efeitos nocivos quando há o corte de gastos. 3oq57

O que mais funciona no Brasil? m6s2j

Já quando o governo parte para o aumento de impostos, os efeitos colaterais são mais aparentes. 6v2xf

Ao que tudo indica, quando os impostos sobem, o mercado acaba reando esse aumento ao consumidor. Desse modo, os preços sobem e a inflação fica elevada. 3t4d3u

Por exemplo, segundo os estudos do FMI, após 3 anos do ajuste fiscal sobre as despesas, o Brasil teria um impacto positivo de até 0,1% no PIB. 6p6y46

Agora, se o ajuste fiscal for feito com o aumento de impostos, após três anos, o impacto no PIB é negativo, em até 1,9%. 4y413

O governo possui dois tipos de gastos. De um lado temos os gastos correntes e do outro, os investimentos. 2d3y5x

Onde cortar os gastos? 2t2zl

Normalmente, o primeiro a sofrer com o corte de gastos são os investimentos. Depois, de forma mais tímida, os gastos correntes. 195l6g

Os investimentos costumam ter influência positiva no PIB, dessa maneira, o corte pode acabar prejudicando a economia. 6h34s

Com relação aos gastos correntes, o corte de despesas aqui é mais difícil, uma vez que o orçamento é mais engessado. 54rs

Segundo os estudos do FMI, de 2014 até 2016, os investimentos sofreram cortes que chegaram próximo dos 40%. 6t2e3l

Já os gastos correntes permaneceram com crescimento acima da inflação. Observando, tal cenário, o Brasil não tem muitas opções. 5u2o4a

Revisar os gastos correntes e avaliar a tributação, são dois pontos que precisam ser considerados.  Assim, o governo não precisará comprometer mais os investimentos. 5m6xj

Com uma tributação melhor e menos gastos correntes, o governo federal terá um cenário mais positivo para as contas públicas e quem sabe, encerrará com o ciclo de déficits.  d731r